Senador Jaques Wagner

 
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20 de setembro de 2023 as 7:00 pm

Jaques Wagner: foco de Lula é trabalho digno, energia limpa, fome zero e paz


A comitiva do presidente Lula nos Estados Unidos vem cumprindo com êxito a missão do governo federal de levar ao mundo a defesa do trabalho digno, da energia limpa, da redução da desigualdade e da paz. Assim resumiu a viagem um dos integrantes do grupo, o líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), em entrevista ao UOL News (veja a integra abaixo).

Um dia depois do histórico discurso de abertura na assembleia geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o senador destaca entre os vários compromissos da agenda os encontros desta quarta-feira (20) entre Lula e o presidente estadunidense Joe Biden e, na sequência, com o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky.

Segundo ele, o primeiro já estava marcado há alguns meses e inclui o lançamento do Programa Trabalho Digno, que reúne os dois países. “Diz respeito a um problema mundial, que é a precarização do mundo do trabalho na era dos aplicativos. É óbvio que não vamos fugir dos aplicativos e de toda a modernidade da tecnologia, mas queremos saber o que fazer com os trabalhadores”, destacou Jaques Wagner.

“Esse é um dos focos do presidente no mundo do trabalho, que tem como prioridade ainda a questão da energia limpa e o combate às desigualdades”, completou, citando ainda como exemplo de sucesso a atuação dos ministros e das ministras presentes, como Luiz Marinho (Trabalho), Marina Silva (Meio Ambiente) e Nísia Trindade (Saúde).

Já o encontro com Zelensky foi acertado nos últimos dias e faz parte de uma iniciativa da diplomacia brasileira de viabilizar uma negociação entre Rússia e Ucrânia para dar fim à guerra, iniciada em fevereiro de 2022.

“O presidente Lula ofereceu, como político respeitado mundialmente, que o Brasil e um conjunto de países pudessem intermediar uma saída negociada para o conflito. O objetivo de todos, americanos, europeus e inclusive os diretamente envolvidos, é que o conflito termine”, afirmou Jaques, escalado para participar do encontro.

A ideia é reunir cinco ou seis países que não estejam envolvidos diretamente na guerra para criar uma mesa de negociação. “Não tem nada elaborado previamente porque as duas partes precisam dizer ‘Eu topo, eu quero’, e aí vamos ver quem são os países com os quais os dois lados se sintam à vontade para começar um processo de negociação”, detalhou.

Para o senador, Lula sintetizou bem a situação no Plenário da ONU “ao dizer que a guerra é um grito de que nós, Nações Unidas, não conseguimos ainda evitar que a civilização caia e que prospere a barbárie”.

Jaques considera ainda que a paz deve ser o foco de todos, já que a guerra gera impacto global. “Em tese a gente está longe e não tem diretamente nada a ver com o conflito, mas a guerra acaba tendo impacto em todo o mundo – sobe preço, desce preço, falta insumo. Acaba sendo com a gente porque a guerra começa, e tem arma nuclear envolvida, mas ninguém sabe como termina”, advertiu.

Além disso, o senador destaca a experiência da diplomacia brasileira, que já demonstrou sua capacidade ao intermediar vários conflitos, inclusive em áreas conflagradas.

Assista aqui a íntegra da entrevista do líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), ao UOL News: https://www.youtube.com/watch?v=5uiW2UquD4s

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