Wagner rechaça ideia de anistia e defende modulação no Judiciário para garantir penas mais duras aos financiadores do 8 janeiro
Foto: Alessandro Dantas/PT no Senado
Em entrevista ao Broadcast Estadão, publicada nesta terça (11), o senador Jaques Wagner (PT-BA) fez questão de manifestar seu repúdio à ideia de anistia para réus do 8 de Janeiro. “Está cada dia mais provado que havia um plano golpista em curso. Anistiar é estimular para que volte a acontecer. Já a modulação da pena é um problema da Justiça, mas vejo como razoável, já que os inspiradores e financiadores, que para mim cometeram os crimes mais graves, deviam ter penas maiores do que os demais”, defendeu o Líder do Governo no Senado Federal.
O parlamentar também comentou sobre o movimento que busca alterar a Lei da Ficha Limpa, explicando que matéria poderia até sofrer algum ajuste para evitar distorções, mas que “qualquer mudança não pode valer para a próxima eleição, apenas as seguintes”. Wagner defende que a regra estabelecida precisa ser “perene” e, por isso, “tentar chegar a um ponto de equilíbrio não tem problema, mas não necessariamente redução do prazo, apenas um ajuste no início da contagem do impedimento, por exemplo”.
