Na rádio Metrópole, Wagner exalta excelência do Hospital Ortopédico da Bahia
Foto: Rafael Nunes
Acolhimento, competência e excelência. Assim o senador Jaques Wagner (PT-BA) descreve o Hospital Ortopédico da Bahia, onde se submeteu a uma cirurgia no pé, sábado passado. Inaugurado recentemente, o hospital já é uma referência na área para o Brasil e para a América Latina. “Pude comprovar todas essas qualidades na prática. Fiz questão de optar por esse hospital e foi um acerto muito grande. Tenho muito orgulho de fazer parte do time que idealizou e concretizou essa obra”, afirmou, em entrevista à Rádio Metrópole nesta sexta-feira (25).
O centro de ortopedia vem, segundo ele, reduzindo rapidamente a fila de espera por cirurgia que se acumulava em outros hospitais públicos do Estado. “É um lugar de acolhimento. Ninguém gosta de ir a hospital, vai porque precisa. E do segurança á equipe médica, não tem ninguém que não te receba com um sorriso, com uma visão humanista da medicina. É a prova de que é possível fazer um hospital público para todas e todos com a qualidade que a população merece”, disse.
Eleições
Ao comentar o resultado das eleições, Wagner considera que o grupo político do qual faz parte chegará para as eleições de 2026 com uma força semelhante à que tinha em 2022, quando elegeu o governador Jerônimo Rodrigues.
“A fotografia de 2026 em relação a 2022 não tem muita diferença. Já não tínhamos algumas cidades médias e grandes, e temos ótima posição cidades menores. O quadro é muito semelhante. A polarização baixou na eleição municipal, mas a lógica não é a mesma”, analisou.
Segurança Pública
O senador relatou que uma das prioridades do governo estadual e também do governo federal é a segurança pública. O presidente Lula deve se reunir com os governadores em breve para tratar do assunto.
“Hoje, um problema mundial é a segurança, e estamos todos preocupados. Estamos melhorando, com uso de câmeras, com tecnologia, inteligência, mas a sensação de insegurança ainda é grande. Temos uma sociedade conturbada, e isso só vai ser controlado com inteligência, porque a criminalidade virou a multinacional do crime”, disse.
Para ele, é preciso estabelecer uma ação coordenada entre forças federais, estaduais e municipais para enfrentar o problema de forma integrada e eficiente.
“Se não mapear entrada de drogas no país, vamos ficar enxugando gelo. A função do governo federal é contribuir com uma central de inteligência, fazer o controle, o que não é fácil. É pegar os caras no macro, grandes fornecedores, controlando nossa fronteira e em sinergia com outros países do mundo”, explicou.
A tarefa do governo estadual é combater a criminalidade diretamente. Wagner considera que ainda há muito a ser feito, mas o estado já avançou bastante em relação ao que havia antes dos governos do PT. “Pergunte à Polícia Militar: as condições de trabalho são infinitamente melhores do que era antes, com valorização profissional, com câmeras para fiscalização, com tecnologia e inteligência. Antes, era empurrando carro sem combustível”, comparou.