Senador Jaques Wagner

 
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7 de maio de 2019 as 10:32 am

Wagner chama de covardia e crueldade ataque ao general Villas Bôas


O senador Jaques Wagner (PT-BA) considerou “um ato de covardia”, e também de “crueldade”, as declarações do astrólogo e ideólogo do governo Bolsonaro, Olavo de Carvalho, que se referiu ao general Villas Bôas, ex-comandante do Exército, tratando-o “de um doente preso a uma cadeira de rodas”.

Wagner subscreveu a moção de apoio aprovada hoje (7), pelo Senado, em solidariedade ao general.  Para Wagner, o ataque ao ex-comandante do Exército mereceu o repúdio de todo o Senado.

“Não poderia deixar de fazê-lo por duas questões. Primeiro, porque o General Villas Bôas foi exatamente escolhido para comandar o Exército quando eu era o Ministro da Defesa. Então, posso chamá-lo de meu Comandante do Exército, porque ele foi Comandante quando eu era Ministro da Defesa.

Wagner, que acabara de fazer um discurso intitulado “Holocausto Nunca Mais”, considerou um ato de preconceito, “a atitude de alguém lá fora ou de dentro do Brasil, que tenha a sofisticação da crueldade de dizer que um cidadão doente, com uma com uma doença autoimune, que depende de balão de oxigênio para respirar se utilize dessa fragilidade para fazer uma crítica”.

Para o senador, a crítica poderia ter sido feita ao comentário do Gen. Villas Bôas, mas não à sua figura.  “É uma crueldade! É como atacar um cadeirante! Foi isso que esse senhor – não gosto de citar nominalmente ninguém – fez contra uma figura que representa muito para o Exército Brasileiro”, protestou Wagner, acrescentando que, “esse senhor precisa se polir, educar-se, se é que há tempo para isso, e não ser covarde. Esse é o termo que temos de usar”.

Na manhã desta segunda-feira, o ex-comandante do Exército usou as redes sociais para responder aos ataques feitos a militares por Olavo de Carvalho, a quem se referiu como “Tróski de direita”. O general Villas Bôas defendeu os militares: “ Mais uma vez o Senhor Olavo de Carvalho, a partir do seu vazio existencial derrama seus ataques aos militares e às Forças Armadas demonstrando total falta de princípios básicos de educação, de respeito e de um mínimo de humildade e modéstia, escreveu o general, na última segunda-feira dia 6.

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