Senador Jaques Wagner

 
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10 de novembro de 2023 as 10:45 am

Wagner celebra resgate de brasileiros em Gaza pelo governo Lula


Foto: Fernanda Vilas Boas/Metropress

A repatriação de 34 brasileiros da Faixa de Gaza após intensa mobilização do governo Lula foi celebrada pelo senador Jaques Wagner (PT-BA) nesta sexta-feira (10/11). Em entrevista à Rádio Metrópole FM, ele destacou o empenho pessoal do presidente Lula para incluir o grupo na lista de pessoas autorizadas a atravessar a fronteira com o Egito e embarcar no avião presidencial em direção ao Brasil.

“O presidente Lula está envolvido pessoalmente nas negociações, desde o primeiro momento, movendo esforços para contribuir para a paz”, relatou o senador. “Conseguimos trazer muitos brasileiros e brasileiras e, graças a Deus, somos um exemplo para o mundo no que diz respeito ao resgate dos nossos irmãos e irmãs. Estamos torcendo para que logo possamos trazer esses últimos brasileiros que estão nas áreas de conflito”, completou.

O voo de repatriação deve decolar neste sábado do Cairo, capital do Egito. O grupo recebe apoio do governo brasileiro desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, e já havia sido transportado da região norte para o sul da Faixa de Gaza, onde aguardavam a autorização para atravessar a fronteira. O governo Lula providenciou transporte, estadia e provimentos para os 34 brasileiros, que devem chegar ao país neste domingo. O Brasil foi o primeiro país a repatriar seus cidadãos da zona de guerra, num total de 1445 pessoas em 9 voos em aviões do governo brasileiro.

Na entrevista, Wagner defendeu que uma força de paz da ONU ocupe a região de conflito até que os envolvidos cheguem a um acordo. “Aquilo que a gente está vendo é a barbárie vencendo a civilização. Em vez de as pessoas sentarem para achar um acordo, fica um matando o outro e o outro matando o um, é um absurdo”, lamentou.

“Deveria haver uma força de paz da ONU nos locais de conflitos, pelo menos até que se consiga encontrar um denominador comum. Meu ponto de vista é que tem que conviver dois estados, o Estado de Israel e o Estado Palestino, em paz, com direito a todos de viver e sobreviver, cada um com sua economia próspera para gerar emprego”, destacou o líder do governo no Senado.

“Eu digo sempre que, em vez de mandar bala, é melhor mandar desenvolvimento, que é isso que tira as pessoas desse ódio”, completou. O senador lamentou ainda o fato de que a região em que acontece a guerra é a mesma por onde passou Jesus Cristo. “Ele professou a paz, não a guerra. E ali, exatamente, em vez de ter um ambiente de energia positiva, é essa matança dos dois lados. Que a paz possa reinar no mundo”, concluiu.

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