Senador Jaques Wagner

 
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15 de maio de 2025 as 4:03 pm

No Senado, Wagner rebate acusações contra o governo no caso do INSS: “cortina de fumaça por quem se calou quando o problema explodiu”


Foto: Alessandro Dantas/PT no Senado

Em audiência com o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, hoje no Senado Federal, o líder do Governo na casa, Jaques Wagner (PT-BA) fez uma fala contundente para rebater acusações de parlamentares da oposição contra o governo federal diante do esquema de fraudes que desviou benefícios de aposentados e pensionistas no INSS. “Enquanto o governo anterior cruzava os braços diante da multiplicação dessas entidades fantasmas, o atual governo atua com firmeza para desmontar essa estrutura criminosa e proteger quem mais precisa”, disse Wagner.

O senador pontuou que foi o governo Lula que teve coragem de chamar a polícia e garantir que as investigações da PF e da CGU sigam livres de interferência. “Não podemos permitir que esse escândalo seja usado como cortina de fumaça por quem se calou quando o problema explodiu. Vamos seguir juntos para garantir justiça aos aposentados e fortalecer os sindicatos legítimos, que sempre estiveram ao lado da classe trabalhadora”, disse o senador durante a sessão com a presença do Ministro da Previdência.

Wagner reforçou que há sindicatos sérios, com histórico de luta e que é preciso distinguir essas instituições das associações criminosas. “O que aconteceu com os aposentados é um crime hediondo, e a culpa não é das associações legítimas, como a CONTAG, que há mais de 60 anos defende trabalhadores e aposentados. A verdadeira responsabilidade é de sindicatos de fachada e empresas disfarçadas, que surgiram para roubar, não para servir ao povo”, completou.

O Líder do Governo apresentou aos presentes um gráfico com dados do Relatório de Avaliação do INSS, produzido pela Controladoria-Geral da União. “Os números evidenciam de forma inquestionável que o esquema de descontos fraudulentos em aposentadorias explodiu durante o governo anterior ao nosso. O gráfico é claro: entidades criadas especificamente nesse período passaram a movimentar valores bilionários à custa dos aposentados, com anuência ou omissão do Estado”, completou o senador.

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