Jaques Wagner participou da reunião da CPI de Brumadinho que ouviu o ex-presidente da Vale do Rio Doce
Em depoimento hoje (28), na CPI de Brumadinho, o Presidente afastado da Vale do Rio Doce, Fábio Schvartsman, disse que “jamais houve qualquer laudo ou manifestação de risco sobre a estabilidade da barragem do Córrego do Feijao , em Brumadinho.” Ele informou que recebeu informação de que o estado de todas as barragens estava estável e que foram dezenas de informes. Explicou que o restaurante construído bem no alto da barragem já estava no local em 2002, quando foi adquirido. “Se eu tivesse informação sobre os riscos teria tirado aquilo de lá. Se não o fiz foi por falta de aviso”, disse. Para o senador Jaques Wagner (PT-BA) é preciso investigar a fundo as causas da tragédia para evitar que o mesmo ocorra com outras barragens. Os senadores alertaram o depoente que uma suposta mentira seria motivo de prisão. Mas Fábio alegou: “Porque eu haveria de desconfiar das informações repassadas?”. A CPI do Senado investiga as causas do rompimento da barragem em Brumadinho, na Grande BH, ocorrido no dia 25 de janeiro. O número de mortos na tragédia subiu para 216. Outras 91 pessoas continuam desaparecidas.
