Com acesso ampliado, Saúde voltou a ser sinônimo de ciência
Foto: Ricardo Stuckert / PR
Uma das áreas em que mais foi sentido o avanço civilizatório promovido pelo governo Lula é a da Saúde. Alvo de uma campanha negacionista sem precedentes durante a gestão anterior, o setor precisou reconstituir a rede do Sistema Único de Saúde e, ao mesmo tempo, resgatar a credibilidade, junto à população, de tratamentos elementares, como a vacinação.
A sinalização de que o setor seria prioridade absoluta do presidente Lula começou já na escolha da ministra Nísia Trindade, então presidente da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), referência em pesquisa, ensino e desenvolvimento em saúde.
E os resultados vieram: em 2023, o Movimento Nacional pela Vacinação e a Campanha de Multivacinação, que marcaram o retorno do tradicional personagem Zé Gotinha, reverteram a tendência de queda e as coberturas vacinais aumentaram em 8 imunizantes fundamentais para proteger as crianças, incluindo poliomielite, tríplice viral, hepatite e meningite.
O país viu ainda o renascimento de programas desprezados pela gestão anterior, como o Mais Médicos, que passou por uma nova regulamentação em lei. O senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, celebrou a aprovação do texto, ainda no primeiro semestre.
“O Senado aprovou a nova versão de um programa que o Brasil conhece, os municípios conhecem e a população sabe o quão bem fez a cada um. Na época da primeira versão, havia um médico de família em cada canto do Brasil. Agora, os milhares de médicos selecionados estão garantidos com uma lei definitiva”, afirmou.
Além de garantir recursos e condições para a formação de especialistas, o Novo Mais Médicos abriu 13 mil novas vagas em 2023, totalizando 28,2 mil médicos alocados onde a população mais precisa — são 96 milhões de brasileiros atendidos em 4.595 municípios, 59% deles em locais de alta vulnerabilidade.
Da mesma forma, o governo Lula ampliou o Farmácia Popular e o Brasil Sorridente. O primeiro foi ampliado para beneficiar 22 milhões de brasileiros com acesso gratuito a 40 medicamentos contra asma, diabetes, hipertensão, osteoporose e anticoncepcional, além de absorvente para mulheres de baixa renda. O segundo terá em 2024 aumento de recursos em 126% para garantir atendimento odontológico a 127 milhões de pessoas.
Entre várias outras iniciativas na área, o ano de 2023 fechou com a aprovação de projeto, sancionado no início do ano, que prevê revisão periódica dos valores da tabela do SUS. “Vamos garantir mais qualidade no atendimento de saúde à nossa população, especialmente em hospitais filantrópicos, que respondem por 42% dos procedimentos de média e alta complexidade do SUS”, enalteceu Wagner.