Senador Jaques Wagner

 
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22 de setembro de 2020 as 11:54 am

“A Economia Solidária é uma opção, de inclusão produtiva, que eu acho fundamental”, afirma Wagner


Fotos: André Frutuôso/SDR BA

O senador Jaques Wagner (PT-BA), participou, na manhã desta segunda-feira (21), do Seminário ‘Conjuntura político-econômica do Brasil e Economia Solidária’, organizado pela Rede de Gestores de Economia Solidária, e que contou, também, com a participação do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), e da professora da Universidade Católica de Pelotas, Aline Mendonça.

Em sua fala, Wagner destacou o início do seu envolvimento com o tema, quando foi Ministro do Trabalho do presidente Lula, em 2003, e criou a Secretaria Nacional de Economia Solidária, comandada por Paul Singer. Ao eleger-se governador da Bahia, em 2006, Wagner explicou que levou para o estado tudo aquilo que havia sido feito no ministério. “Quando fui governador, a partir de 2007, eu transpus tudo aquilo que a gente fez no governo Lula, pra cá. Nós, aqui, temos o Conselho Estadual de Economia Solidária. Me orgulho muito de ter chegado ao governo com apenas cinco mil famílias de agricultores familiares inscritas no Seguro Safra, porque os trabalhadores não tinham condições de pagar, e ter chegado, ao fim do nosso governo, com cerca de 300 mil famílias inscritas”, disse.

O senador afirmou que é preciso evoluir, ainda mais, do ponto de vista da institucionalidade. Ele destacou a aprovação do Projeto de Lei, que organiza a Economia Solidária, e da Proposta de Emenda Constitucional que coloca a Economia Solidária na Constituição Brasileira. “Ou seja, coloca a Economia Solidária como parte da economia brasileira”, explicou.

Para Wagner, a Economia Solidária deve ser vista como uma opção de inclusão produtiva fundamental dentro da economia brasileira. “O que orgulha o cidadão é, realmente, a inclusão produtiva, ou seja, se sentir parte da produção, da economia e, como eu gosto de dizer: com o suor da testa, e o calo da mão, colocar a comida e o sustento da sua família dentro de casa”, afirmou.

O parlamentar baiano encerrou sua participação destacando que a Organização das Nações Unidas já reconheceu o papel dos empreendimentos da Economia Solidária que, segundo ele, são parte fundamental pra fazer frente à falta de sustentabilidade ambiental.

“Não tenho dúvidas de afirmar que os empreendimentos da Economia Solidária, incluindo aí toda a questão da Agricultura Familiar, eu diria que é um tripé, daquilo que se preconiza, hoje, no mundo inteiro: sustentabilidade ambiental, social e econômica, que é o tripé, que eu acho que deve orientar toda ação de governos municipais, estaduais e deveria orientar, também, o governo federal. Mas, como esse governo atual é o governo do agrotóxico, das queimadas, e da submissão completa, não dá pra esperar nada”, concluiu.

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